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“Tenho perdido o sono com esse processo envolvendo a Casan e o Samae”, afirma prefeito

“Tenho perdido o sono com esse processo envolvendo a Casan e o Samae”, afirma prefeito
Gabriela Recco

A possibilidade de a Casan retomar o serviço de abastecimento de água em Morro da Fumaça tem tirado o sono do prefeito Eduardo Guollo. Atualmente, o município conta com a atuação do Samae, que há sete anos vem sendo responsável pelo fornecimento de água com bons resultados e alto índice de aprovação da população.

Desde que o Samae assumiu o serviço, Morro da Fumaça deu um salto em eficiência, qualidade e proximidade com os moradores. Atualmente, cerca de seis mil unidades contam com abastecimento regular e já está em andamento a implantação da rede de esgoto — uma deficiência histórica deixada pela antiga prestadora do serviço. Segundo a Prefeitura, mais de R$ 2,4 milhões estão sendo investidos na primeira etapa do sistema de esgotamento sanitário no Centro da cidade.

“Nosso compromisso é com a eficiência da gestão pública e o bem-estar dos fumacenses. O Samae é um exemplo disso. Não podemos aceitar voltar ao passado, colocando em risco um serviço que hoje é referência e motivo de orgulho para Morro da Fumaça. Confesso que tenho perdido o sono com esse desafio que temos”, declarou o prefeito.

Ele se refere a uma ação que teve início em 2017 e o impasse judicial se arrasta. Sob a justificativa de que a conduta adotada no início do processo não foi a ideal, até o momento, dois dos três desembargadores votaram contra a continuidade da municipalização. O terceiro pediu vistas do processo, adiando a decisão final.

“A ameaça de uma possível volta da Casan preocupa não apenas a administração municipal, mas também parte expressiva da comunidade. Estamos vivendo um momento muito complicado, já conversei com os secretários e com os colaboradores do Samae. Estamos nos dedicando muito a esse assunto para tentar resolver”, esclareceu Guollo.

O prefeito Eduardo Guollo tem mantido reuniões constantes com o setor jurídico e a expectativa é de que nas próximas semanas haja um posicionamento mais claro por parte da Justiça. Enquanto isso, a população acompanha de perto o desenrolar dos fatos, com o receio de que uma decisão desfavorável possa comprometer o serviço de abastecimento de água.

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