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Morro da Fumaça recebe encontro sobre milho

Morro da Fumaça recebe encontro sobre milho
Marciano Bortolin – Assessoria de Imprensa

Durante o evento ainda foi lançado o livro “Manejo Adequado do Solo e da Planta no Cultivo de Hortaliças”.

Agricultores, lideranças e técnicos de Morro da Fumaça e municípios da Unidade de Gestão Técnica 8 (UGT 8) da Epagri participaram de uma oficina sobre milho Variedade de Polinização Aberta (VPA) desenvolvido pelo órgão estadual.

A área de lavoura de milho é uma Unidade de Referência Técnica (URT), implantada na propriedade da família Formanski, na comunidade Linha Torrens. No local, foi semeado neste ano, adubo verde de inverno, aveia em uma área de sete mil metros quadrados. Após o manejo da adubação verde, na primavera, foi feito a semeadura das três cultivares de Milho VPA da Epagri (SCS 155 Catarina, SCS 154 Fortuna e SCS 156 Colorado).

O agricultor Lédio Formanski apresentou o histórico da área e também como está sendo feito o manejo do solo. A engenheira agrônoma da Epagri de Morro da Fumaça, Vera Regina Camargo, explicou aos agricultores sobre os tipos de milho, ou variedades locais e crioulas, além das VPAs. “Salientamos que os milhos e variedades se destacam pela rusticidade frente às intempéries climáticas e às condições de fertilidade do solo e pelo baixo custo de implantação quando comparado a sementes híbridas e que estas variedades têm a grande vantagem de possibilitar que o agricultor produza a própria semente”, comenta.

Livro “Manejo Adequado do Solo e da Planta no Cultivo de Hortaliças” é apresentado

O engenheiro-agrônomo, Jamil Abdalla Fayad, apresentou o Livro Manejo Adequado do Solo e da Planta no Cultivo de Hortaliças, comentando sobre os princípios do SPDH. O autor do livro também chamou a atenção dos agricultores sobre a importância da manutenção da cobertura vegetal e seus benefícios para o solo. “A curto prazo os benefícios podem não ser tão imediatos, mas a longo prazo o solo fica mais estruturado, resistente a adversidades climáticas e com uma boa camada de matéria orgânica”, enfatiza.

Além de proteger o solo, as plantas de cobertura servem de alimento para macro e microrganismos, aumentam a concentração de matéria orgânica, reduzem o surgimento de plantas espontâneas e mantêm a umidade e a temperatura mais estáveis. “Com a rotação de várias espécies, há redução nos problemas fitossanitários, aumento na biodiversidade e na ciclagem de nutrientes, mantendo e melhorando a fertilidade do solo”, finaliza.

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