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Com investimentos em qualidade, Fumacense Alimentos garante excelência do produto final

Com investimentos em qualidade, Fumacense Alimentos garante excelência do produto final
CATARINA BORTOLOTTO / ASSESSORIA DE IMPRENSA

Indústria tem implantado três ferramentas para manter um controle rígido de toda a sua produção.

Ter um compromisso com a excelência do produto final sempre foi um dos principais objetivos da Fumacense Alimentos. Diante desse propósito e pensando em se atualizar constantemente para o que mais de moderno há no mercado, todo o setor de qualidade da empresa tem se reestruturado, impactando diretamente no dia a dia dos colaboradores e processos que o arroz passa até chegar nas prateleiras dos supermercados.

Após o departamento passar por uma consultoria específica, três ferramentas começaram a ser implantadas – tanto na unidade matriz, em Morro da Fumaça (SC), quanto nas filiais, localizadas em Alegrete (RS) e Pombos (PE) –, com o intuito de garantir a padronização dos produtos e a satisfação dos clientes: o método 5S; a Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC); e as Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Método 5S

Pensando não somente nos clientes, mas também nas pessoas que trabalham na indústria diariamente, a Fumacense Alimentos introduziu o Método 5S. A técnica – específica para a engenharia de produção – foca na qualidade do produto e tem como principal objetivo manter o local de trabalho organizado e mais seguro, o que reduz as chances de acontecer algum acidente de trabalho.

“Passamos sete meses implantando a ferramenta e aproximadamente 20 caminhões foram enchidos com sucata. Esse sistema é o princípio de tudo, pois precisamos manter uma organização para facilitar a fluidez dos processos”, ressalta a coordenadora de Qualidade da Fumacense Alimentos, Lilian Tiscoski.

Como forma de incentivar os trabalhadores a aderir ao 5S, a empresa cerealista criou uma premiação. Mensalmente, quando ocorre a avaliação dos setores, aquele que seguir com mais rigor a ferramenta, ganha um trófeu. Como forma de recompensar ainda mais os colaboradores pelo esforço, o setor que mostrar uma evolução por três meses consecutivos também ganha um jantar de celebração.

Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle

Um estudo detalhado de cada processo que o alimento passa até chegar para os consumidores finais. É a partir da Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) que as etapas de produção são verificadas, com a intenção de garantir que nenhum alimento sofra qualquer tipo de contaminação, seja química, física ou biológica.

O primeiro caso está relacionado aos processos para que nenhum produto químico utilizado nas máquinas entre em contato com o alimento. Já no que diz respeito à contaminação física, evita-se que algum objeto venha a se misturar com o alimento durante o processo de fabricação, como um parafuso que possa desprender de alguma máquina.

Por último, também há um cuidado intenso para que não haja contaminação biológica, ou seja, aquela causada por microrganismos que transmitem doenças. Em todos os casos, a empresa pensa em maneiras de identificar essas falhas e não permitir que aconteçam.

“Após o estudo, pontos críticos de controle são definidos e os operadores começam a verificar constantemente os equipamentos necessários, bem como realizam testes periodicamente para verificar a eficácia. Caso algum erro seja detectado, toda a produção desde a última verificação será reavaliada, para garantir que não esteja comprometida”, assegura Lílian.

E por se tratar de uma das ferramentas mais importantes para a indústria alimentícia, já que garante a entrega de um produto final de mais qualidade, a Fumacense Alimentos exige que seus fornecedores também implantem esse sistema.

Boas Práticas de Fabricação

Por fim, para padronizar todos os seus procedimentos, a Fumacense Alimentos conta com a ferramenta de Boas Práticas de Fabricação (BPF). Diferentemente das anteriores, essa é uma norma obrigatória na legislação brasileira para indústrias de alimentos, mas a empresa cerealista definiu um rigor maior do que o exigido pela lei.

“Estabelecemos várias regras para mantermos um padrão ainda mais elevado. Por exemplo: não é permitido o acesso à fábrica com uso de adornos, a unha dos colaboradores deve estar sempre curta e limpa, touca e bigodeira são obrigatórias, o calçado deve ser fechado, a calça não pode ser rasgada e a blusa precisa ter mangas. Além disso tudo, o funcionário não pode usar perfume, pois há chance de o arroz absorver o cheiro, e apenas desodorantes sem odor são liberados”, explica a coordenadora de Qualidade.

Essas e outras diretrizes são descritas em procedimentos operacionais padronizados, aplicados em todas as unidades do negócio, também envolvendo outros requisitos essenciais, como a higienização das instalações, a prevenção da contaminação cruzada, a seleção de matérias-primas e diversos tópicos extras.

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