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Na Câmara, prefeito reafirma que não volta atrás sobre a Casan e aguarda a Justiça

Na Câmara, prefeito reafirma que não volta atrás sobre a Casan e aguarda a Justiça

O rompimento do contrato entre a Administração Municipal de Morro da Fumaça e a Casan voltou a ser debatido na noite desta terça-feira (7). Atendendo Requerimento dos vereadores, o prefeito Agenor Coral, o Noi (PP) e o Superintendente Sul/Serra da Casan, Vilmar Bonetti explicaram a situação e ainda responderam questionamento dos vereadores.

O rompimento do contrato, solicitado através de Decreto do Executivo, tramita na Justiça que, pelo menos por enquanto, determinou que a Casan continue na administração do abastecimento de água. “É claro que o Executivo tem autonomia para tomar as decisões que achar necessárias, nenhum dos vereadores foram avisados. Ficamos sabendo através da imprensa. Por isso queremos tirar as dúvidas, até porque a comunidade nos questiona sobre a situação. A nossa única preocupação é com o bom atendimento aos fumacenses”, destaca o presidente do Legislativo, José Carlos Bortolin, o Calita (PMDB).

Investimentos

Bonetti explicou os motivos pelos quais os recursos para o saneamento básico não foram liberados, um dos principais questionamentos do município. “O plano foi mal feito, por isso não foi aprovado pela Funasa. Hoje Morro da Fumaça não está ligada com a Barragem do Rio São Bento devido a uma tentativa frustrada de municipalização há alguns anos”, salienta o superintendente da Casan acrescentando que depende de liberações do Executivo para que investimentos sejam feitos no município. “Temos documentos protocolados na Secretaria de Obras da cidade desde fevereiro não obtivemos resposta”, relata.

Ao todo, estes investimentos da Casan no abastecimento de água de Morro da Fumaça, conforme Bonetti, ultrapassam os R$ 500 mil.

Já o prefeito citou exemplos de cidades que têm o abastecimento a cargo do município. “Não vou colocar o bem dos moradores em risco. Como estava não era bom para os fumacenses. Não volto atrás desta decisão e agora a Justiça é quem vai decidir”, fala.

Os Requerimentos de convocação foram assinados pelos vereadores, José Carlos Bortolin, o Calita, Edivaldo Marcolino, o Vado e Raimundo Marques, o Mundi, todos do PMDB, Miguel Zaccaron Darolt e Dilanio Sartor, ambos do PSD e Alison Felix Bertan (PR).

Marciano Bortolin / Assessoria CMMF

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