Segurança

Ministério Público denuncia mais dois na Operação Hefesto

Ministério Público denuncia mais dois na Operação Hefesto
COM INFORMAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL

O Ministério Público de Santa Catarina denunciou mais dois investigados da Operação Hefesto. Desta vez a investigação trata de crime de venda de produto veterinário falsificado. Ao todo, na órbita da Operação Hefesto existem cinco inquéritos policiais, instaurados de 2019 a 2021. Dos cinco, dois já têm denúncia formalizada pelo MP. Os resultados das investigações são uma atuação em conjunto do Ministério Público e da Polícia Civil de Santa Catarina, com a coordenação dos delegados Ulisses Gabriel e Márcio Campos Neves.

Essa nova denúncia refere-se a um inquérito instaurado em 2019 (da fase pré-Operação Hefesto, um dos embriões de toda a investigação), que foi concluído em 1º de junho deste ano, referente a depósito para venda de medicamentos falsificados. A denúncia foi formalidade no dia 15 de outubro de 2021, através da Promotora Juliana Ranthum Frasson.

Por crimes previstos como receptação qualificada (pena de 03 a 08 anos de reclusão e multa), crime contra o consumidor por vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo (02 a 05 anos de detenção ou multa) e crime de fraude em comércio por enganar, no exercício de atividade comercial, o adquirente ou consumidor vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada (01 a 05 anos de reclusão e multa).

Operação Hefesto

 A investigação Hefesto foi iniciada efetivamente por inquérito instaurado em 31 de agosto de 2020, visando apurar vários crimes que poderiam estar sendo praticados: tráfico de drogas, receptação, furto de gado, crime ambiental, venda de armas, venda de produto veterinário falsificado, venda de produto impróprio para o consumo e organização criminosa. A partir de maio de 2021 as investigações foram intensificadas, sendo que em 16 de setembro foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um de prisão.

A partir daí ela se desdobrou em inquéritos, sendo um referente aos crimes de venda de produto impróprio para o consumo, crime ambiental e organização criminosa, com nove investigados denunciados, instaurado em 16 de setembro de 2021, cujos dois investigados foram presos no dia 16 de setembro e outros sete na segunda fase da Operação Hefesto. Há também um inquérito policial de lavagem de dinheiro, instaurado em 17 de setembro de 2021, em fase de quebra de sigilos bancários e um quarto de usura pecuniária, instaurado em 22 de setembro em fase de conclusão.

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