João Paulo Messer

Compromissos assumidos e não cumpridos deverão vir à tona

Compromissos assumidos e não cumpridos deverão vir à tona

A eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça já começa a agitar os bastidores. Principalmente, por se tratar de um ano eleitoral. Gente que se sente “traída” ainda fruto da eleição da mesa em 2018, pode surpreender. Compromissos assumidos e não cumpridos deverão vir à tona. Fortes emoções pela frente!

Teoricamente a “situação” tem apenas dois votos, e a oposição sete. Mas foi nesta mesma circunstância que conseguiu eleger o atual presidente Tiago Minatto (MDB), que estava acertado para ser o vice-presidente do vereador Vado Marcolino, também do MDB, mas recuou e recebeu apoio do prefeito Noi Coral (PP).

A oposição é ampla favorita para comandar a futura mesa diretora. Difícil é saber quem irá convergir a maioria de votos. A eleição acontece na metade de dezembro.

Suspense

Está marcada a princípio para o dia 19, próxima terça-feira, a votação das contas do Executivo relativas ao ano de 2017. O parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE) é pela aprovação. Mas como foram pontuadas algumas ressalvas, os vereadores de oposição têm feito um “suspense” quanto a votação.

Prefeitura esclareceu

Nas últimas semanas a prefeitura enviou todas as explicações sobre as contas do exercício em discussão, e parece realmente não a ver crime de improbidade administrativa. Resta saber se o julgamento será técnico ou político, já que o Legislativo é o local certo para este tipo de discussão.

Pressão

Deve pesar no voto de cada vereador a “pressão” que tem sofrido da comunidade fumacense. A última no caso da reprovação do CINCatarina. O raciocínio vai além. Já que a rejeição das contas dificilmente deixará o prefeito inelegível, alguns calculam que não vale a pena assumir o desgaste.

PSL…

A decisão do Presidente Jair Bolsonaro de deixar o PSL muda o cenário de muitos municípios catarinenses. Em Morro da Fumaça, chegou-se ao ponto de disputa pela sigla, onde dois grupos de autodeclaravam “comissões provisórias”. O PSL catarinense vai ter que se reinventar sob a batuta do Governador Carlos Moisés, cada vez mais isolado politicamente.

…Aliança Pelo Brasil

Já o Aliança Pelo Brasil, partido de destino de Bolsonaro, chega com “grife” de partido grande. Além de deputados estaduais e federais, muitos vereadores vão esperar apenas a janela entre março e abril do ano que vem para fazer a migração. Todos querendo colar a imagem no Presidente de República e beliscar uma eleição “de onda”, como aconteceu em 2018.

Tempo de rádio

Muitos partidos pequenos em Morro da Fumaça estão sendo procurados para ficarem aptos para a eleição de 2020. Todos de olho no tempo de rádio da propaganda eleitoral. A coligação para a disputa majoritária continua sendo permitida. Apenas a coligação proporcional foi extinta.

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