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Afinal, qual é mesmo o novo jeito de fazer política?

Afinal, qual é mesmo o novo jeito de fazer política?

Não é mais possível imaginar que os tempos atuais permitam aos homens públicos divisões que rachem as esperanças e conquistas. Vale para o âmbito federal como ao âmbito local. O exemplo do caso Bolsonaro e Moro pode ser traduzido às nossas redondezas. E traduzido tanto quanto exemplo para o cidadão comum como aos homens públicos. Denúncias que não sejam muito bem fundamentadas logo caem na esparrela da politicagem. Isso é bom para os governantes e em última instância o que é bom para o governante é bom para os governados.

Este comentário aqui não é uma defesa dos governantes, como pode parecer a alguns. Ele deve sim ser encarado como um convite à reflexão dos novos tempos. Não há mais motivo para que oposição faça oposição por fazer, que instituições sejam vagamente questionadas a todo momento. O que o povo quer é que as coisas aconteçam e que lhe seja assegurado o direito de dar a sua resposta na urna.

A nova política é a da construção e não mais a da desconstrução. Se nem ao todo poderoso Sérgio Moro é dado o direito de plantar dúvidas sobre a autoridade do presidente, imagine isso em escala menor. O recado que os participantes do processo político municipal deste ano, seja em Morro da Fumaça ou qualquer outra cidade, devem trazer é o da construção e de forma alguma o da divisão.

Portanto, aos que se aventurarem às urnas neste ano recomenda-se que o discurso deve ser o de agregar, construir, reconhecer e jamais desconstruir para subir ao poder. Isso nas nossas “paróquias” ou “comarcas” significa rever estilos de fazer campanha e pré-campanha. Já é nítido que as pessoas esperam mais de quem soma, não dos quem pensam subtrair ou dividir.

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