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2020 X 2019 = empate

2020 X 2019 = empate

Não precisa ser adversário ou aliado do prefeito Noi Coral para observar que o mapa de evolução do governo em termos de obras terminou com 2019 no pico. Minha dúvida é sobre 2020. Ano eleitoral é sempre mais delicado, especialmente, por causa da legislação. A resposta do prefeito à minha pergunta é que neste ano o ritmo de obras não deve ser menor do que no ano passado.

Lembremos que regionalmente Noi Coral causou surpresa quando ainda no ano em que assumiu (2017), fez algumas intervenções fortes. Foi aí que a imprensa regional chamou a atenção para o até então desconhecido prefeito. Em 2018 este ritmo cresceu ainda mais e em 2019 manteve a curva ascendente. Insisto na dúvida sobre 2020 e o prefeito me garante que tem fôlego administrativo, financeiro e de tempo para superar o ano passado.

A estratégia

Noi Coral não se diz um estrategista eleitoral e não é do tipo que aperta mão em festa e velório como os da velha foto, mas revela uma estratégia interessante quando olhamos para o tipo de obra que faz. Até agora priorizou aquelas pavimentações que costumam estender tapetes de satisfação. Na lista de obras de 2020 estão quadras, canchas e campos além de escola e capela mortuária.

Quer dizer, a sequência de obras é do tipo que rende começo meio e fim. Ele diz que não gosta de cortar fita, mas nem é mais isso que o povo quer. O cidadão não vive de foto de inauguração, vive da obra. Tem um perfil estratégico diferente neste comportamento. É o tipo “denorex”, parece que não é político, mas tem o tipo de política que passou a vingar.

Migração pela sobrevivência

O MDB deve ser o destino da maioria dos pequenos partidos de Morro da Fumaça. Mesmo o PSD, que hoje tem dois vereadores eleitos, deve fazer a migração de suas principais lideranças como forma de sobrevivência eleitoral neste ano. O PSDB também estaria mapeado para essa transição.

Bertan também

O guarda-chuva do MDB abrigaria ainda o presidente da Câmara de Vereadores, Alison Felix Bertan. Ele está no PL, ensaiou ir para o PSD, mas diante das dificuldades partidárias em formar nominata de candidatos numa eleição sem coligação, deve ir mesmo para o MDB. Como diz no interior, “seria briga de foice”.

Críticas ao OS

A sessão do Legislativo na semana passada foi incendiada por críticas contundentes contra o Observatório Social de Morro da Fumaça. Ao fim da sessão, um dos membros do OS estava na plateia, e por pouco não houve confusão ainda dentro do plenário.

Vale observar

Minhas críticas aos “Observatórios Sociais” – veja que não é só Morro da Fumaça – até fazem parecer que não gosto deste trabalho. Pelo contrário. Considero os “OS” indispensáveis e mais responsáveis que o próprio Tribunal de Contas e outros fiscalizadores. Meu olhar é aos riscos que estes órgãos correm de caírem na vala da Justiça seletiva, ou seja, só de olho num cenário.

Prioridades “macro”

Três assuntos “macro” têm tomado pessoalmente a atenção do prefeito Noi Coral (PP). A conclusão da SC-442, que liga Cocal do Sul a Estação Cocal, o término do quartel do Corpo de Bombeiros, e as passarelas na rodovia Olívio Cechinel. Essa semana ele tratou destes temas com o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT). No início de março eles terão audiência em Florianópolis. Hoje, Minotto é dos mais próximos do governador Moisés.

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