COM INFORMAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia de Morro da Fumaça, concluiu o Inquérito Policial que apurava irregularidades na Câmara Municipal, resultando no indiciamento de cinco servidores públicos, dentre outros, pelo crime de peculato. As investigações tiveram início após a constatação de alterações em texto legal e resolução administrativa, que teriam gerado vantagens financeiras indevidas e redução irregular de carga horária para alguns servidores.

Durante a investigação, foram colhidos depoimentos, documentos oficiais e laudos periciais que confirmaram a existência de adulterações nos textos legais, modificados em desacordo com os trâmites formais e sem registro regular nas atas legislativas. O procedimento investigativo contou com a análise minuciosa de documentos e sistemas eletrônicos, bem como a oitiva de diversas testemunhas, o que possibilitou identificar as inconsistências e esclarecer a dinâmica dos fatos, o que culminou, inclusive, com a decretação da prisão preventiva de um dos servidores.

“A equipe de investigação da Polícia Civil desempenhou papel fundamental na condução do procedimento, atuando com elevado grau de profissionalismo, empenho e rigor técnico. O trabalho integrado e dedicado dos policiais civis foi determinante para o esclarecimento dos fatos, especialmente diante da complexidade e da relevância do caso, refletindo o compromisso da instituição com a apuração minuciosa e imparcial de ilícitos que atingem a administração pública e o interesse coletivo”, destaca a Delegada de Polícia, Tainá Greselle Carlesso.

O relatório final do inquérito será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências cabíveis. Um dos indiciados permanece preso preventivamente, à disposição da Justiça.

A Polícia Civil ressalta que a atuação firme e imparcial nas investigações reforça o compromisso institucional com a transparência, a legalidade e a proteção do patrimônio público, reafirmando que o combate à corrupção e às irregularidades administrativas permanece como prioridade na atuação policial.