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Pet Point Animal: as diferenças entre vacinas nacionais e importadas para cães e gatos

Pet Point Animal: as diferenças entre vacinas nacionais e importadas para cães e gatos

As principais dúvidas quando os tutores adquirem um pet são: quando devo começar as vacinas? Qual a melhor vacina a ser aplicada? Nacional ou importada?  De acordo com a veterinária Ana Paula Hoffmann, da Pet Point Animal, de Morro da Fumaça, o momento certo, frequência e o tipo de vacina são definidos por um médico veterinário, após examinar cães e gatos.

“É preciso avaliar se o animal está em condições de receber a vacina, quais vacinas e qual o local correto para aplicação. Afinal, antes de vacinar os animais precisam ser desverminados, pois a saúde deve estar 100%”, explica Ana Paula.

Ela comenta que após receber a primeira vacina, é necessário um tempo até ela fazer efeito. “Não será em um ou dois dias que ele estará protegido contra as doenças. O organismo do animal vacinado começará a produzir anticorpos contra estas doenças, após 15 a 21 dias da aplicação, o que coincide com o primeiro reforço que pode ser dado 21 a 30 dias após a primeira dose”, coloca.

Somente após 15 dias da terceira dose é que o animal terá quantidade de anticorpos suficientes para fazer a diferença entre estar saudável ou desenvolver alguma doença infecto-contagiosa. O aproveitamento da qualidade envolvida na imunização está ligado diretamente na condição física e nutricional do filhote, e somente o médico veterinário tem condições de avaliar adequadamente o animalzinho.

Nacional ou importada?

A diferença entre a vacina importada e a vacina nacional é a quantidade de anticorpos produzidos por cada uma delas após a imunização do animal. “Alguns especialistas consideram as vacinas nacionais não tão eficientes, porque podem produzir uma quantidade de anticorpos não suficiente para imunização de cães e gatos, ou seja, os profissionais observaram que animais vacinados com o produto nacional acabaram contraindo algumas doenças para as quais deveriam estar imunes”, afirma.

O motivo para essa “falha” é indicada, principalmente, pela falta de controle na distribuição do medicamento, podendo ser comprada e vendida por qualquer estabelecimento, sendo disponibilizada sem a recomendação de um veterinário e entregue ao cliente para levar para casa ou muitas vezes são aplicadas pelo próprio balconista que não tem formação alguma, não examina o animal, nem pergunta como ele esta, se esta se alimentando, se tomou vermífugo, qual sua temperatura.

“As vacinas precisam ser mantidas a certa temperatura e a variação pode inutilizar a solução e acabar não imunizando o cachorro. Para os balconistas não há interesse em explicar a diferença entre as duas vacinas, visto que a importada somente pode ser adquirida por médicos veterinários; e estes após a aplicação carimbam e assinam a carteira de vacinação, como responsáveis pela imunização”, pontua a veterinária da Pet Point Animal.

A vacina importada somente é administrada por médicos veterinários, que são as únicas pessoas capacitadas para averiguar a saúde do seu pet e somente após a consulta com o exame clínico que é feita a vacinação. “Se o pet estiver adoentado, com febre, diarréia ou com uma simples gripe, não é feita a vacina, para não comprometer ainda mais a saúde do animal. Faz-se o tratamento adequado e posteriormente a vacinação, garantido assim a sua eficiência”, esclarece.

As vacinas nacionais passam pelo controle de vigilância que liberam a comercialização, e se são liberadas devem imunizar também. Deste modo, uma das diferenças entre a vacina nacional e a importada será onde você vai comprar, como a vacina será aplicada e por qual profissional seu cão ou gato será atendido.

Jornalista Gabriela Recco / Colaboração: Ana Paula Hoffmann
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