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Legislativo está iluminado de rosa para conscientizar sobre câncer de mama

Legislativo está iluminado de rosa para conscientizar sobre câncer de mama
Samuel Morgenroth Woyciekowski / CMMF

A sede da Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça estará iluminada com a cor rosa durante o mês de outubro em apoio à conscientização sobre o câncer de mama.

A Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça aderiu ao movimento internacional de conscientização, o Outubro Rosa, iluminando a sede em apoio à causa.  Durante o mês de outubro, a Câmara estará informando em nossas redes sociais sobre as formas de prevenção e como os vereadores podem ser propagadores da informação como uma forma de prevenção e incentivar às mulheres ao autoexame para o diagnóstico. Durante a Sessão Ordinária, na parte dedicada à Palavra Livre, a presidente do Legislativo, vereadora Silvana de Vasconcelos (MDB), juntamente com as vereadoras Jorgia Guglielmi (PSDB) e Simoni Cechinel de Almeida Brina (PP), bem como o vereador Ricardo Pacagnan da Rocha (PP), expressaram suas opiniões sobre a relevância desta campanha.

O Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990 e tem como objetivo principal compartilhar informações, para conscientizar sobre o câncer de mama, contribuindo para a redução da incidência e mortalidade pela doença. O foco da campanha nacional do Outubro Rosa em 2023 é divulgar informações sobre o câncer de mama e fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento da doença.

A vereadora Jorgia Guglielmi (PSDB) ressaltou que as mulheres devem procurar as Unidades de Saúde como forma de prevenir e buscar um diagnóstico. “Quero falar do nosso mês na campanha de conscientização ao câncer de mama que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Nossas unidades básicas estarão com horários estendidos durante todo o mês e teremos o Dia D em 21 de outubro, fiquem atentas. Portanto, mulheres, não esqueçam que um simples toque pode salvar sua vida”, disse.

Simoni Cechinel de Almeida Brina (PP) falou sobre o início do movimento “Outubro Rosa” no mundo e trouxe dados sobre o câncer.  “Também não poderia deixar de falar sobre o Outubro Rosa. Precisamos incentivar as mulheres, como vereadoras, nessa campanha de conscientização sobre o diagnóstico precoce. O câncer de mama é uma doença que atinge mais as mulheres, e a detecção precoce é fundamental para o tratamento. O diagnóstico pode ser feito por exames de rotina, como a mamografia e o autoexame. Muitos prédios e monumentos públicos são iluminados para chamar a atenção, incluindo nossa câmara. Vamos aproveitar esse mês importante para cuidarmos melhor de nossa saúde”, comentou.

O vereador Ricardo Pacagnan da Rocha (PP) declarou que as decorações em tons de rosa, incluindo laços e iluminação, são eficazes para chamar a atenção e sensibilizar as mulheres em relação à campanha. “Quando notamos que os edifícios públicos estão decorados com iluminação rosa, isso nos mantém mais envolvidos na campanha e, com certeza, é uma maneira de destacar a importância e conscientizar as mulheres sobre a importância de cuidar da saúde.”

A presidente do Legislativo, vereadora Silvana de Vasconcelos (MDB), encerrou a Sessão Ordinária trazendo mais um lançamento de campanha de saúde pública do Poder Legislativo em alusão ao Outubro Rosa. “Rosa é cor que nos lembra a importância da saúde da mulher, o mês de outubro é um tempo dedicado à conscientização e prevenção sobre o câncer de mama. Aqui na nossa Casa Legislativa, aderimos a decoração, com a cor rosa em menção a campanha. A frente da sede do Legislativo também está iluminada na cor rosa, e os vereadores aderiram ao símbolo, o laço rosa, como forma de apoio. Nós, legisladores, temos meios de trazer informação à população feminina ao compromisso com a saúde. Vamos juntos transformar este mês em um período de esperança e prevenção. Nós, vereadores, apoiamos essa causa”, finalizou.

O Câncer de mama

Dados: Instituto Nacional de Câncer – INCA

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Comportamentais/Ambientais:

Obesidade e sobrepeso, após a menopausa

Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)

Consumo de bebida alcoólica

Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)

História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais:

Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos

Não ter filhos

Primeira gravidez após os 30 anos

Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos

Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)

Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos

Hereditários/Genéticos:

Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem

Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

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