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Equipe médica e de enfermagem de Morro da Fumaça alinha atendimento com a APAE

Equipe médica e de enfermagem de Morro da Fumaça alinha atendimento com a APAE
Beatriz Coan / Assessoria de Imprensa PMMF

Sistema público é a porta de entrada para o atendimento na instituição.

Na tarde desta sexta-feira (11), o Governo de Morro da Fumaça, através da Secretaria do Sistema de Saúde e Desenvolvimento Social, promoveu um encontro da equipe médica e de enfermagem da rede pública municipal com profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade. O objetivo é alinhar os serviços e atendimentos oferecidos pela instituição e pelo Município.

Conforme a secretária da pasta, Marijane Fellipe, o alinhamento entre os profissionais é necessário porque a Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada para os atendimentos na APAE. “Atualmente, os atendimentos feitos pela APAE vêm através do registro no Sistema de Regulação (Sisreg), que é feito pela equipe das UBS. Então, essa conversa foi muito importante para que cada lado entenda as demandas e o modo de funcionar um do outro para, assim, alinhar encaminhamentos e tratamentos mais efetivos”, explica.

A psicóloga Karina Fernandes e a assistente social Luciana Maragno foram as profissionais que representaram a APAE de Morro da Fumaça no encontro. “A conversa com a equipe das unidades de saúde, que são os profissionais que realizam os encaminhamentos para a nossa instituição, foi de extrema importância. Pudemos repassar orientações para ajudar a identificar quais são os pacientes que devem ser direcionados para nossa avaliação com a equipe multidisciplinar evitando, muitas vezes, os encaminhamentos tardios que prejudicam o desenvolvimento do paciente”, conta a assistente social.

Outro ponto destacado durante o encontro foi sobre a conversa com os familiares de pacientes que podem ter recomendação de acompanhamento com a APAE. “Hoje existem dois cenários bem distintos de familiares, principalmente quando o assunto são crianças, e é preciso saber lidar com eles. Há pais que demoram para aceitar o diagnóstico e acabam prejudicando o desenvolvimento do paciente. Por outro lado, nos deparamos com situações onde pais buscam por diagnósticos para justificar comportamentos que muitas vezes são reflexo da educação, da atenção dada à criança, do excessivo uso de tela, entre outras questões”, comenta a psicóloga.

As profissionais da APAE também mencionaram a importância de um diagnóstico que vá além dos relatos dos pais e a análise em consultório. “Em casos de pacientes crianças, a conversa com a escola é muito importante na hora de elucidar um possível diagnóstico de transtorno do espectro austista (TEA), por exemplo. Ter informações do dia a dia e comportamento do paciente em diferentes ambientes e diante de diversos estímulos ajudam a chegar em um diagnóstico mais preciso”, explica Karina.

Para a médica Bianca Cechinel, que atende na UBS do bairro Jussara, a conversa foi muito positiva. “Foi muito bom porque ficou mais claro como devem ser feitos os encaminhamentos, como devem ser os procedimentos e as descrições dos casos. Também pudemos alinhar questões das receitas de medicamentos controlados, além de conhecer a equipe e entender como a APAE funciona”, complementa.

Agosto Laranja

Durante o mês de agosto, a APAE realiza a conscientização e prevenção de deficiências. Para apoiar a iniciativa, a Secretaria do Sistema de Saúde atualizou o material gráfico sobre o tema.

“Há alguns anos já havíamos desenvolvido um material para entregarmos nas UBS, principalmente para as gestantes, sobre a prevenção de deficiências. Vimos a necessidade de atualizar o conteúdo e de ampliar a distribuição. Por isso, em parceria com a equipe da APAE, renovamos as informações do material que já está sendo entregue nas unidades, em eventos públicos e grupos de gestantes”, pontua a secretária.

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